domingo, 21 de fevereiro de 2010

A ilusão e a verdade, doces desejos de uma vida sem limites

Parece até enredo de escola de samba, mas são apenas lampejos que constantemente estão presentes na vida. Mas pensando bem daria um bom desfile carnavalesco, segue o enredo para dar samba:

Comissão de Frente: a primeira impressão, realmente o que fica quando vemos algo ou alguém que nunca houve um contato anterior (e não ainda vir com a balela de “o que vale é toda a história”, tenta arrotar no primeiro almoço com a família da namorada pra você ver se não vai ser pra sempre o “sapo” da vez). E aí que entra ilusão ao meu ver, ser verdadeiro mas ao mesmo tempo tentar mostrar um pouco mais além pra se superar, algo como sambar com passos de tango quem sabe?

Abre-Alas: aqui fica o “chega pra lá”, sai da frente que eu to chegando ou como quiserem chamar. Tem que causar, mostrar pra que veio, fazer com que tudo que você apresentou na comissão seja visto com gosto por todos, expor os desejos!

Ala das Baianas: o clássico, pra toda vida mesmo que simples tem que ter os desejos mais simples, querer saúde e o bem das pessoas que estão por perto, coisas que não podem faltar independente do espírito que leva consigo, afinal o básico é sempre o necessário.

Enredo: acho que é onde se encaixam as alas pra completar o samba, mostrar o contexto da história! Cabem alas das mais diversas, por exemplo, algo como uma ala da perfeição (representando a ilusão), ala dos pescoços (representando quem cuida da vida alheia), ala da sinceridade (representando quem é verdadeiro e fala o que sente). Poderia entrar algumas outras alas, mas aí acho que iria estourar o tempo total do desfile e perder pontos não está nesse enredo.

Bateria: o coração, a cozinha, ou sei lá como queira chamar, mas aqui mora a emoção, a batida, a razão do ritmo! Fazer o som das palavras não é algo fácil, representar um “chega pra lá”, uma “ilusão” e encaixar um recuo dentro de tudo isso não é tarefa pra qualquer área, é a função do lugar que representa a inovação e a vida desde que ela não tenha limites para inventar e fazer acontecer.

Bom, acho que montei uma escola e um samba-enredo, mas não que a gente deva fazer da nossa vida um carnaval mas aplicar alguns conceitos no nosso dia-a-dia talvez deixasse um alegria melhor e não ficaríamos tão impressionados com certas atitudes ou falta delas... acho que não é difícil ser você e fazer o que está afim ao invés de querer aparecer de uma maneira que não te retrata e ter atitudes tão duvidosas quanto a personalidade de alguns...

Ah e esqueci o nome da escola, que tal “Unidos do Ziriguidum”?