domingo, 16 de janeiro de 2011

Bons Gestos

Acredito que as pessoas andam fazendo coisas pensando muito em si próprio. Obviamente cada um sempre buscará algo que lhe favoreça, mas seria muito mais belo se não fosse tão explícito ou falso quanto algumas coisas me parecem ser.

Já me distanciei de pessoas, deixei de contar segredos, fui friamente calculista – algo “a la Chapolin Colorado”... mas nunca consigo deixar de fazer algo para ver quem eu gosto ou tenho consideração se sentir melhor. Isso não vale só para o pessoal, por que não deixar o lugar onde você passa boa parte do seu tempo diário num ambiente agradável? Fazer as coisas de mais pura vontade, mesmo sendo privilegiado em algum momento por isso, torna a situação e convivência muito melhor.

Me cansa quem vai em tal lugar só porque ontem você foi com ela pra onde você não gosta, me cansa ter que sorrir quando eu queria enfiar a mão na cara de alguém, me enojam a falsidade e o auto-favorecimento!

Uma mensagem, mesmo que involuntária, pode gerar sorrisos repentinos e calafrios absurdos. Lembrar de alguém num momento difícil, por qualquer coisa que possa parecer, me faz ver que ainda há boas pessoas e para elas nesses momentos eu faço tudo com a maior alegria – pode ser que eu não demonstre diretamente, só que por dentro sou a pessoa mais feliz do mundo (mesmo que por alguns instantes).

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Diário

Queridos dias de folga, gostaria de agradecer pelos momentos agradáveis!

Tudo começou a partir da véspera de Natal, feriado tradicional e religioso que sempre me permite passar próximo da família e pessoas que gosto. Foi momento de curtir aquele almoço farto, agradecer a Deus por tudo que ele me presenteou no ano e claro uma relaxadinha depois de alguns champanhes e vinhos!

Mas tudo passa rápido e no pós-natal estava eu comendo aquela famosa comida das nações que pode ser japonesa (Soborô) ou francesa (Restô Donté). E claro, hora de se preparar para a viagem que estava por vir: praia! Mala semi-pronta, carro abastecido, carregar e partir.

Viagem longa, muita música para superar os radares insanos e pequenos trechos de trânsito... mas destino alcançado e tudo começa! Na verdade começou meu Big Brother, não que seja viciado nesse programa mas é a realidade pura ter que conviver com pessoas que você nunca dividiu um teto e saber superar, respeitar e agüentar os espaços de cada um – não são todos que conseguem!

Uma semana de praia, carrega cooler, anda na pedra com ele, atravessa praia, pára na areia, toma uma cervejinha, vai pro mar, volta pra piscina, sai à noite! Rotina, mas longe de ser cansativa. Todo dia era domingo e não era aquele domingo chato que tinha Faustão e um boa noite sem sal do Fantástico e ter que trabalhar no dia seguinte.

Momentos de tensão na semana ocorreram sem dúvidas, foi o que disse sobre os espaços de cada um e seus limites (ou falta deles). Porém um dia me marcou, além da virada claro, foi quando houve um show sem querer entre andares e prédios. Sertanejo de raiz, andares se enturmando, pede música aqui e lá, cantando... eis que outros prédios dançam e cantam: estava armado espetáculo. Mas os cantores cansaram, que nada... havia um palco extra, surge um grupo de pagode no prédio à esquerda, mais algumas músicas até o síndico barrar e volta o sertanejo até cansar. Cansou? Sim, mas o pagode vem até nosso prédio pra um show private e foi indo até o nosso síndico parar a brincadeira. E ainda era 2010!

Virada de ano clássica, de branco, pulando onda, estourando champanhe e pedindo sempre muita saúde que é o mais importante! Teve também uma dose de chuva, pra limpar a alma creio eu!

Tudo que é bom chega ao fim, acabou o sol e começou a chuva, casa foi se esvaziando e eis que fico no apartamento entre mensagens que me fazem imaginar coisas boas ou sonhos talvez impossíveis, algo meio retrô no primeiro dia do ano – ainda não sei se me fez bem ou não... acredito que sim, nada é por acaso!

Hora de voltar, noite, com sono, chuva, sem trânsito e tudo de certo... de volta ao domingo verdadeiro, esse sim aquele que te derruba e como me derrubou! Me superei, foram dias intensos e gostosos com final interrogativo e muito ainda está por vir!

Quer? Faça acontecer, ficar parado é apologia ao tempo perdido!

Feliz 2011!