terça-feira, 17 de abril de 2012

Fases

Hoje em dia as coisas andam tão difíceis, é complicado achar um trabalho legal, clima bom, pessoas agradáveis. Tanto quanto, encontrar alguém interessante e que some ao seu lado.

Às vezes dá até pra pensar que você está em um trabalho maravilhoso e ao sair dele, terá alguém que vai ainda completar ainda mais seu dia. Isso talvez possa durar alguns meses até as desavenças aparecerem, normal isso. Aí vai de cada um saber contornar e avaliar se vale a pena ou não continuar.

Eu sou daqueles que costuma escolher a dedo. Penso, pesquiso, pergunto e vou atrás pra saber sobre uma empresa antes de aceitar trabalhar por lá. E claro, já caí do cavalo por isso – mas tudo bem, errar é a prova que o melhor ainda está por vir.

O mesmo vale pra conhecer alguém... tem que ter foco, escolher e ir. Nada de procurar em várias, quando a pessoa está no mesmo lugar e já a vi, demore o tempo que for preciso, mas tenho que ir (tá, as vezes eu não vou... mas pauta pra outro dia). O resto com o tempo vai se descobrindo, com confiança, segurança, deslizes e acertos. Até onde vai? Vai até dar certo e se acabar não é que deu errado, deu certo o tempo que durou.

Tomar essas decisões é realmente complicado, mas “a vida só se vive uma vez” e de tanto fazer o que você quer, uma hora ela vai te recompensar. Seja qual for a fase que estivermos vivendo.

terça-feira, 10 de abril de 2012

And Suddenly...

Bem isso mesmo: e de repente, a água virou vinho e a ferida não cicatrizou. Mas calma lá, não tava nem bebendo e ainda não há feridas ou feridos - e nem vai haver, convenhamos.

Um pouco louco tudo isso, não? E parece que é um filme remasterizado, talvez em "High Definition" porque agora tudo que é tecnológico tá na moda. Mas tem coisas que não são tão modernas mas continuam em evidências, como por exemplo o fato de um simples momento mudar tudo e fazer com que apareçam muitas dúvidas. Já me peguei tanto nesses momentos, o problema é o porquê de acontecer coisas que mudam tudo. Uma pergunta sem resposta.

Não acredito que se martirizar por algo seja a solução, só acaba deixando um pouco cabisbaixo quando você sente que pode dar mais e o tufão vem e leva tudo de uma vez. Tem coisas que levam muito tempo pra acontecer, outras simplesmente acontecem. Levo um tempo para perceber e de cada detalhe eu tento sempre tirar um aprendizado, algo importante para melhorar. Penso bastante também se é isso que eu quero agora, mas não é justo se privar de certas conquistas.

Com todas as dúvidas, incertezas e com várias afirmações e certezas... pra mim esse momento poderia não ser tão de repente, poderia durar mais...

domingo, 8 de abril de 2012

Voltei, em tudo... talvez com tudo!

Ainda nem tive tempo, ou vontade, de escrever sobre o que me aconteceu há 7 meses aproximadamente, mas ainda farei um post em detalhes sobre isso... até porque me rendeu muito conhecimento e aprendizado. Mas, essa não é pauta do momento. Agora é hora de falar das minhas voltas: aos shows, ao futebol, à corrida e ao conhecer pessoas legais.

Sem seguir uma ordem cronológica das coisas, voltar a correr pra mim foi algo especial porque depois de parar repentinamente, muitas coisas passam pela cabeça e aquela endorfina da corrida ser cortada do nada é preocupante. Sentir o Ibirapuera de novo, reluzindo essa cor branca, modelo russo pós guerra fria, foi muito bom... é a sensação de bem-estar com o corpo.

A corrida na verdade foi só um prefácio, porque o que eu queria mesmo era voltar a jogar futebol. O momento onde eu esqueço de tudo, brigo até com os amigos e me divirto sem pressão nenhuma, sem ter que agradar a ninguém... só pelo prazer de jogar! Me cuidei, fiz tudo que me falaram (não igual à mula do Adriano) e voltei com sucesso, dores normais mas que dão o prazer de acordar no dia seguinte sabendo que tudo que passou me deixou mais esperto e me cobrando menos, ou seja, o prazer só aumentou.

Mas claro, que tudo precisa ter uma trilha sonora, a vida precisa! E depois de ter deixado alguns show de lado ano passado, voltei de forma triunfal: show do Foo Fighters no Lollapalooza. Pô, queria mais o que? Ver um cara que deu a volta por cima, foi de baterista à frontman e ainda estar de volta a um festival, ver shows legais de bandas desconhecidas. Foi um riff e tanto, com direito a solo digno essa volta ao mundo dos shows, e na boa... ver o Dave Grohl tocar batera pra mim foi algo único.

Por último, mas não menos importante, foi bom poder sair de novo depois de tanto tempo de molho em casa. Esse ano dois grandes amigos estão morando fora (adoraria visitá-los, mas não vou conseguir) e então tinha aquela dúvida de como seria a vida noturna sem os parceiros. Mas está sendo ótimo, fui pra lugares que não tinha ido ainda, gostei, e conheci pessoas legais... até mesmo me superei em um momento pra poder falar com alguém que valeu cada segundo desde a hora que resolvi deixar um pouco a timidez de lado.

Claro que tudo tem seu lado que te deixa preocupado, como as dores do futebol, as notas erradas da música, alguns momentos de irritação quando não deveria... mas o que seria da vida se você não tivesse aquela dorzinha de cabeça no dia seguinte.

E quer saber, eu voltei... e não talvez, mas com tudo!