domingo, 20 de fevereiro de 2011

Recentemente

Bom, não sou daqueles que se importam muito com o passado. Claro que às vezes ocorre um clarão, lembro de coisas boas e ruins mas acho que o que passou, passou... não se trata de concertar aquilo até porque realmente não há nada pra arrumar: foi bom e deu certo por todo aquele tempo – a chance que você tem está no futuro para fazer ainda melhor ao invés de melhorar o ruim.

Por isso o sentimento de culpa que sempre ocorre é o pior, a gente se sente na obrigação de sufocar, fazer tudo em 5 segundos e não é bem assim... aprendi muito isso e sei o quão difícil é saber segurar toda essa ansiedade e culpa, mesmo quando não nenhuma culpa ou se há ela nunca é de um apenas, afinal a relação é sempre a dois certo?

Mas a questão é quando a gente está com confiança e todo o discurso acima que já te assombrou um dia só te fortalece, mas isso por que o “fantasma” está longe. E quando ele resolve te dar um susto? Aí o coração vai à boca, você sente um vazio, tremedeiras, acorda querendo que fosse um sonho tudo aquilo que antes você sonhou e queria que fosse realidade. Pode até ser uma sensação péssima, mas é uma dose de adrenalina boa na vida – pelo menos pra mim, mas passado tudo isso vem o “pós-operatório” onde a dor é realmente a grande vilã para a correção do seu problema.

Deixou de ser um fantasma, agora ressuscitou e está bem presente, só não tão presente quanto gostaria e acho que ainda falta algo... talvez medo de não ser mais um fantasma ou o próprio medo de reviver novamente!

Não se trata de reviver e sim de viver uma nova história, com mais experiência, sabendo onde estão os buracos na rua pra desviar e chegar cada vez mais longe. Não gostaria de conviver com esse eterno frio na barriga negativo, não saber se vai ser carne e osso ou apenas um vulto...

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